Você me contou que precisa de muitas coisas. Precisa saber quais são suas escolhas quando você não precisa pensar em ninguém. Quer se conhecer, se entender. Saber o quê, de tudo, realmente vem de dentro.
Você me pediu desculpas por não conseguir encontrar isso com a gente. E tudo o que posso fazer é sorrir e te falar que vai ficar tudo bem. Eu não seria "eu" se não falasse que você precisa olhar pra você mesma nesse momento. Eu, de verdade, não saberia fazer diferente.
E das opções que se abriram na minha frente, de todas que me colocam nesse lugar onde estou, me convencer que estou em paz e que é melhor não ter a gente me parece a que dói menos. Mas não é sempre.
E eu vou seguindo, desviando as ideias quando penso no meu medo do que não queria pra mim. Ignorando quando penso nas minhas certezas. Me convencendo a cada hora que é o melhor a se fazer.
Vou seguindo, te acompanhando de longe enquanto eu consigo, me alimentando da sua felicidade pessoal em se encontrar enquanto posso. Vou seguindo com o sentimento de que, por mais que busquemos palavras bonitas e que machuquem menos, no fim de tudo, estar comigo ainda é uma escolha que você não fez. Que me amar e querer ficar comigo ainda são frases soltas e sem força suficiente pra você não deixar a gente pra trás nesse seu processo e aprendendo que, mesmo que ficar sem nós dois pra aprender a olhar pra você não seja uma regra ou condição pra que se torne possível, essa, no fim do dia, ainda é a sua escolha e eu não posso fazer nada.
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