18 de agosto de 2014

O nó.

Dar as costas quando você mais precisa. As vezes  é isso que as pessoas tem pra te oferecer. E não adianta chorar, não. Ninguém vai te ouvir (nem se ouvisse...). Dizem que sempre tem alguém que se importa, né? Será?


Quando podem mostrar que se importam, fecham as portas e janelas na sua cara. Te pedem pra voltar depois. Mas nem todo mundo volta. Eu não volto. Não sei bater de novo em uma porta que já se fechou quando eu precisei entrar, porque aprendi que não adianta ficar lutando contra esse tipo de coisa. Não é certo e nem é justo que só você esteja lá quando se faz preciso estar.
A palma da mão dói. É uma continuidade da dor no coração. Porque são nessas horas que se percebe o que não se tem, o que é da boca pra fora, por mera oportunidade e coincidência. É também com essa mesma coincidência que te quebram e esmagam o que te resta de vontade, o que te resta de esperança. 

Alias, dona Esperança, pode ir porque eu não quero mais te ter.

3 comentários:

  1. Infelizmente, te entendo, tá ali pra todo mundo e quando precisa o mundo não ta ali pra você, É uma merda. Mas não deixe a esperança que ai é mais difícil ainda de encontrar alguém que vai estar lá quando você precisar.

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    1. Sobre a esperança, vou considerar o seu conselho pra não dificultar pra mim, né? :)

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