12 de agosto de 2013

Tem vezes que eu durmo com medo.
Medo das coisas que eu penso e o que elas me fazem sentir. E essas coisas são monstros sem cara e sem cor que me assombram em forma de sentimentos que nem sempre eu consigo entender – quase nunca, na verdade.
Tem noites que isso tudo se mistura com a realidade e eu já nem sei mais pra qual lado seguir.
Então eu paro, já aprendi. Mesmo que eu me esqueça uma vez ou outra, agora eu sei que posso e preciso parar. Porque mesmo que eu não me lembre do caminho de volta, ela me encontra – ela sempre me encontra – segura a minha mão e me ajuda a caminhar.
Tem vezes que é ela quem precisa de mim e por sorte – ou destino – eu sempre tô lá.
Eu sempre tô quando ela precisa e ela sempre tá quando quem precisa sou eu. Sorte – ou destino – a gente sempre pôde se ajudar.
E se ajuda. Não saberia nem dizer como, muito menos quanto, mas se ajuda. A gente não só se completa quando tem que se completar, como se transborda e se soma quando tem que somar. É sempre quando tem que ser. Sempre como tem que ser e isso simplesmente acontece. Por sorte – ou destino – isso sempre aconteceu e continua até quando a sorte – ou o destino – quiser que aconteça. E olha... eu chutaria pra sempre e eu sei que ela, por sorte – ou destino – chutaria também.
Tem vezes que eu durmo com medo.
Medo das coisas que eu posso pensar e o que elas podem me fazer sentir. E essas coisas são monstros sem cara e sem cor que podem me assombrar em forma de sentimentos que nem sempre eu consigo entender – quase nunca, na verdade.
Tem noites que isso tudo pode se misturar com a realidade e eu posso nem saber mais pra qual lado seguir. Posso, mas não hoje, não agora, não enquanto ela estiver aqui.

Um comentário:

  1. A gente se completa, se transborda e se norteia.
    Te amo demais, amor.

    ResponderExcluir