18 de maio de 2011

Me diz se tem um jeito melhor pra aprender, do que compartilhando ideias, discutindo opiniões? Com base nisso, tenho uma coisa interessante pra falar aqui.
Algumas pessoas dizem que sou quieta, observadora. Outras me acham palhaça, outras me acham séria demais, outras me chamam de boba, outras acham que sou trouxa, e assim por diante.
Por que essa divergência de opiniões sobre uma mesma pessoa?
Alguns podem responder essa pergunta, dizendo que tenho mil caras, o que logo me levaria a pensar em falsidade, ou falta de personalidade.
Outras já considerariam a possibilidade de que elas estão certas, os outros estão errados porque não me conhecem como elas.
Acredite, as diferentes maneiras de responder a minha pergunta, responde corretamente. Sabe como?
O jeito que você absorve a pergunta, digere e responde, diz muito mais sobre como VOCÊ é, mesmo quando a pergunta respondida é sobre outra pessoa (eu, nesse caso).
Vai parecer clichê, mas é por isso que eu digo que o que eu sou com os outros, depende muito mais dos outros do que de mim. E não é só no sentido, me trate como desejar ser tratado. Não. É que quando você vê alguém, o que lhe salta aos olhos é o que você reconhece, e se você reconhece é porque conhece, e se conhece é porque tem em você.

Então, disso, tiro alguns tópicos que resumem bem o que eu quero dizer:

- É muito provável que eu seja tudo o que falam de mim, bem ou mal;

- O que vai fazer toda a diferença é a proporção de cada uma dessas coisas nos meus atos;

- A gente costuma ter maior facilidade pra identificar o que é mais familiar pra gente;

- Somos o que TIRAM da gente.


PS: Logico que tô falando bem superficialmente. Não vamos pensando que o ladrão te roubou porque foi o que você fez ele fazer porque não é isso que eu tô querendo dizer.
Nesse caso, a questão seria mais que até ele tem seu lado admirável com alguém.
Mas sejamos menos profundos pra evitarmos a fadiga.


Um beijo e uma boa quarta-feira!

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