5 de fevereiro de 2010

Será que é errado não querer ir pra Nova York?

Alguma coisa me fez levantar a meia-noite por não conseguir parar de pensar: é errado eu não querer ir pra Nova York? É errado eu não querer conhecer o mundo e não querer viajar? Será que é errado eu não querer conhecer Paris e os campos de flores da Holanda? Será que é errado eu não querer provar iguarias, sentir os perfumes franceses e nem passear por Veneza? É errado eu me sentir completo só com uma boa musica e um violão? Sonhar em ter o meu cantinho e me perder nos meus pensamentos pelo meu quintal? Será que é errado eu gostar de arroz e feijão, dormir com as minhas costas no chão e olhando o céu que ta sobre a mina cabeça? Pelo que me consta esse é o mesmo céu da índia ou do Paquistão. Será que é errado eu me sentir satisfeito olhando horas pra lua, ou na madrugada ver o pouco movimento na rua e simplesmente não ter/querer nada pra falar. É errado eu preferir as coisas pequenas? Será que é errado eu escolher Discovery e não HBO? Será que é errado eu preferir olhar pra dentro e conhecer, antes de qualquer outra coisa, tudo o que vem de mim? É errado pensar sobre pensamentos? Escrever tudo o que pensa e gastar meu tempo fazendo isso? Será que é errado acordar de madrugada pra escrever tudo o que eu sinto e que não me deixa dormir, mesmo sabendo que ninguém (ou quase) vai entender?
As pessoas fazem isso parecer errado, me fazem parecer sem objetivos, mas qual o problema de ter como objetivo me conhecer e fazer o que eu sinto que me faz feliz? Não sei se é errado ver as coisas desse jeito, afinal ninguém pode dizer quem que é a parte que ainda não evoluiu. Eu penso que ao menos eu me preocupo com isso e essa realidade passa na minha cabeça, o que deve significar alguma coisa. Afinal, pra que serve tanta coisa se a gente não sabe o que fazer com elas? É preferível um brinquedo que se sabe ter, do que vários que você nem lembra que existem. Como procurar uma coisa que você não se lembra que tem?
Eu não sei quem ta certo ou errado, não sei se existe o certo e o errado, mas sei que o estranho não passa de um ponto de vista.

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