22 de janeiro de 2010

Na madrugada...

Se confunde com ódio, rancor
Embrulha o estômago
Fica preso na garganta e machuca, dói.
O problema está quando não importar mais
Quando falar não se fizer mais necessário
Ao contrario, não parecer mais valer
Não vale o tempo perdido jogando as palavras ao vento sem ninguém completamente disposto a ouvir
Não vale ter sentido, ter quisto e ter escolhido
Não vale ter prometido que iria mudar, pra si
Não vale lutar.
Se confunde com ódio, com rancor
Você nem sabe mais dizer se tem amor
Mesmo que no segundo seguinte você se arrependa, talvez valha mais se arrepender
Valha mais se esquecer de tentar, valha mais não pensar pra não temer a dor
Quem sabe valha mais não se expor e tentar ser feliz bem longe disso tudo
E, com quem disse ser um mal necessário, aprender a não se magoar
Depois de tantas vezes pensando que aprendeu
Chega uma hora que vemos não saber nada
É explicito: eu não sei nada.
Eu ainda não aprendi a não me importar
Não sei não me magoar, não sei não amar
Ainda não aprendi a me enganar
Nem a fingir que tudo sempre vai estar bem

Quando as minhas palavras não alcançarem aos ouvidos
Considerarei perdida toda a luta até aqui
Não terei mais força pra continuar insistindo
Nem vontade de tentar recomeçar
Não vou mentir não sofrer
Nem me iludir não querer
Vou tomar o rumo de mais um final feliz, mesmo que infeliz
Eu sei que não dói, no final
Que lembranças não machucam quando se tornam só lembranças
E de tudo o que eu vi e esqueci, essa lição (ainda bem) eu aprendi.

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