20 de março de 2009

Ela se desesperou ao ver que o seu melhor amigo acabava de sair pela porta do seu quarto. Ele jurou que não voltaria mais lá. No fundo, ele sabia que não era verdade, mas era realmente a vontade dele. Ela despedaçou seu coração e jogou no chão, implorando nunca mais sentir mais nada por ninguém. Ela não tinha culpa se não o amava, mas ele também não tinha culpa por amar. Doeu. Nos dois. Ainda bem que ele compreendia. Ainda bem que ela tentava amenizar. A cura vem a longo prazo, não era necessário se desesperar. Sabiam, os dois, que o amor prevalecia. A amizade, que é o amor que nunca morre.
Ela se deitou, pegou o travesseiro e levou até os olhos. Ele fechou o portão no mesmo instante, e não olhou pra trás. Ela pediu à Deus pra que ele voltasse. Ele deixou cair uma lágrima e prometeu que era a última... A última lágrima que ele derramaria por ela.

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