12 de junho de 2008

totalmente mal organizado, mas tudo bem!

Ela sempre chega mais perto de conseguir as coisas do que eu e eu ainda não descobri o motivo. Não sei ao certo se as coisas fluem melhor pra quem tem a família unida e feliz. Sabe? É uma dúvida que levo comigo desde o dia em que meus pais se separaram. Sempre ouvi as pessoas mais velhas dizendo para manter a família sempre unida, porque a união é a base pra felicidade, pra conquistar as coisas... Mas isso já é outro assunto...
Talvez os conselhos que dão pra ela sejam melhores dos que dão pra mim. Talvez ela não veja realmente qual o grau de complicação do assunto, ou talvez também ela não sinta com tanta intensidade quanto eu. Fazer o que, né? Não lamento por nada que a gente perdeu, lamento pelo que a gente planejou e não conseguiu manter até o fim. Falta de organização, não de sentimento. Prioridades, o que importa mais? Não sei, e acho que não quero saber agora...
As coisas acontecem de um jeito absurdamente rápida. Num dia eu a tinha do meu lado e era pra sempre, no outro essa realidade simplesmente deixou de existir. E foi tudo “por água a baixo”. Engraçado, obviamente no sentido não literal da palavra... Eu ainda tinha dúvidas se gostava realmente dela ou não. Ao menos essas duvidas sumiram. Se eu disser que já não sonho mais em comprar uma casa, casar e ser feliz, obviamente que é mentira. Mas aprendi que tudo tem seu tempo, e aquele, realmente não era o nosso. Quando vai ser então? É ruim demais esperar por isso. É horrível não saber o que se passa na cabeça das pessoas, ainda mais quando você depende delas pra tomar o passo seguinte.
Há uns minutos eu fui perguntar pro meu melhor amigo o segredo da satisfação. E ele me explicou, rapidinho e resumidamente que você tem que fazer as suas coisas, sim, mas ser livre, antes de tudo.. é o primeiro passo pra você se sentir realizado. E aí você leva isso pro profissional e vê que nem é tão difícil assim colocar em prática. Só precisa se organizar. Racionalmente fácil de seguir à risca a sua meta de vida. Mas isso quando depende do seu racional, e só. É a diferença de relacionamentos...
Na vida profissional você se organiza da seguinte forma: Vê, racionalmente o que é melhor pros seus planos darem certo, e segue a risca.. Conseqüentemente seu lado emocional vai se afetar, dando uma sensação de gratificação plena. Mas quando paro e vejo essa tática no lado emocional me aparenta ser o oposto. Eu não dependo mais do meu cérebro pra seguir os planos, dependo do meu coração.
Sabe o que é mais engraçado? O coração não consegue pensar “eu gosto, eu não gosto”. É um músculo que simplesmente bombeia o sangue pro corpo e... só (?). Por que diabos ele aperta quando a gente sofre por alguém? Por que ele dói? Dizem que coração não dói... mas dói. Eu queria que você e eu voltássemos no tempo. Mas eu só queria isso se tivesse a certeza de que tudo seria perfeito, como a gente sempre quis que fosse. E eu não tenho. Então eu não quero que volte. Não quero sofrer por amor, por amar. Queria que você sentisse a mesma vontade que eu sinto de te fazer feliz. Queria que você ouvisse as musicas e pensasse em mim, e não em outras pessoas. Queria que os nossos planos tivessem dado certo, mas não deram. Pode dar ainda? Não quero viver em função disso.. quero mudar. Não to sofrendo, eu juro que não... mas to deixando de viver ao extremo. E eu não quero isso... quero aproveitar tudo, sempre.
E agora só me resta um duvida:
Sigo minha vida pensando que pode dar certo ou abro mão, de verdade, dessa vez?

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