16 de janeiro de 2008

E vai pensar o que?

Um dia ele encontrou alguém que disse que era pra sempre. Nesse dia ele acreditou. Até esse dia ele nunca tinha acreditado. E ele não tava falando de amor, casar e viver feliz pra sempre. Ele tava falando de companheirismo, amizade, preocupação, alguém que conta as novidades, que escuta as novidades, que cala a boca pra deixar ele falar. Alguém que conversa sobre os assuntos dele, que não são interessantes.
Ele tava falando daquela pessoa que já ta cansada de falar sobre alguma coisa, mas só porque ele quer continuar falando, fala.
Um dia ele encontrou alguém que disse que era pra sempre.
E ele podia contar sempre que precisasse. Não importa a hora do dia ou da madrugada. E ele sentia que podia.
Ele encontrou e num espirro do destino fechou os olhos e se perdeu.

Não tem ligação nenhuma com a parte de cima. Não é pra ter.
Se tiver, então que entenda-se como uma continuação.

Por que não ligar as coisas?
Mesmo que tiver longe demais pra isso. Liga com o pensamento. Unifica com a força de vontade que o resto é o resto e não interessa.
Tem muita coisa que me engasgava antes, que hoje nao tiro nem um tustão do bolso por elas.
Mais engraçado é que tustão sempre vai valer a mesma coisa, né?
Quando não é pra escrever, as coisas saem com uma naturalidade sem noção.

Dá pra ver que agora era pra escrever, né?

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